Acho que encontrei o grande benfeitor da humanidade. Encontrei-me hoje “Tocam sinos” com o homem dos pés descalços, seja qual for a base histórica que se me apresenta, acatou-me vontade de fugir. Pareceu-me, a principio, não vê-lo, mas quando vinha ao longe, por sua sombra esfarelada e azul, sabia tratar-se de tal pessoa, pois assim são os que lhe parecem os que de lá vêm. “Tocam sinos”. Hoje, pensei, mesmo ao longe me vê pois flutuava uma orla oriental em seu rosto e a alegria de saber que daqui eu o olhava, com vergonha, refutatório. Lá vem ele “Tocam sinos” e trás na alma restos de um desejo, anteriores a nossa amizade. Sendo homem ou mulher, porque lembrou-se de mim a esta tal distância? Não seria pois motivo de idade que de longe não avistasse, já que vinha chegando de fora, esse, aqui, velho amigo? São rosadas as migalhas da lembrança feliz só porque algumas deusas criaram motivos para terem suas belezas julgada por tal pastor? “Tocam sinos” e sonhos violetas é dificil de se achar o que dizer então de poeiras estelares azuis nas vestes pictóricas de Ticiano, pela mão de uma artista encarnada, relatado antes em "Assunção da Virgem", considero-o por isso “Tocam sinos”. No intervalo de sua chegada, que muito pouco durou e estranhamente demonstrava sensualidade e uma luminosidade quente, pois apesar de tal idade funcionam bem tais pernas, cintilavam uns sentidos soltos revelando a personalidade de seus modelos em com cores e farelos de luas e letras... Não estava ele muito bem em sua casa. Ticiano, Ticiano! Deixe a pintora pintar, seu tempo já passou, já que o amor vem de longe, cresce no regaço do propício, chora quando liberta e ri quando se vai. “Toque o sino, Ticiano”
Há dias em que a gente acorda para a vida qual borboleta pequenina, recém nascida: anda, sonha e vibra, começa e pára deixa o dia todo passar sem fazer nada, e sente vontade grande de amar, mas o tempo passa e fica sempre no mesmo começar. Há dias em que a gente acorda para voar.
... e os instantes vão se enchendo daqueles retratos, fragmentos de quimeras mil e etc. Na gaveta da memória, as mãos acariciam a textura do sentimento puro. O que fazer disso tudo? Beber o antídoto eterno da reconstrução de si para depois quem sabe...
Por aqui, hoje, algum peso de nuvem me deixou perto do chão, mas nem por isso deixo de vagar nos azuis da tua alma que flui em cores, letras e sentidos tão leves e livres. Beijos noturnos.
Acho que encontrei o grande benfeitor da humanidade. Encontrei-me hoje “Tocam sinos” com o homem dos pés descalços, seja qual for a base histórica que se me apresenta, acatou-me vontade de fugir. Pareceu-me, a principio, não vê-lo, mas quando vinha ao longe, por sua sombra esfarelada e azul, sabia tratar-se de tal pessoa, pois assim são os que lhe parecem os que de lá vêm. “Tocam sinos”. Hoje, pensei, mesmo ao longe me vê pois flutuava uma orla oriental em seu rosto e a alegria de saber que daqui eu o olhava, com vergonha, refutatório. Lá vem ele “Tocam sinos” e traz na alma restos de um desejo, anteriores a nossa amizade. Sendo homem ou mulher, porque lembrou-se de mim a esta tal distância? Não seria pois motivo de idade que de longe não avistasse, já que vinha chegando de fora, esse, aqui, velho amigo? São rosadas as migalhas da lembrança feliz só porque algumas deusas criaram motivos para terem suas belezas julgada por tal pastor? “Tocam sinos” e sonho violeta é difícil de se achar o que dizer então de poeiras estelares azuis nas vestes pictóricas de Ticiano, pela mão de uma artista encarnada, relatado antes em "Assunção da Virgem", considero-o por isso “Tocam sinos”. No intervalo de sua chegada, que muito pouco durou e estranhamente demonstrava sensualidade e uma luminosidade quente, pois apesar de tal idade funcionam bem tais pernas, cintilavam uns sentidos soltos revelando a personalidade de seus modelos em e com cores e farelos de luas e letras... Não estava ele muito bem em sua casa. Ticiano, Ticiano! Deixe a pintora pintar, seu tempo já passou, já que o amor vem de longe, cresce no regaço do propício, chora quando liberta e ri quando se vai. “Toque o sino, Ticiano”
Obrigada pelos teus comentários em meu blog e também pelas dicas com relação à ortografia. É, eu digito muito rápido e, infelizmernte, acabo permitindo que erros banais[mas que comprometem] passem desapercebidos! Uma ótima semana.. E em tempo: Tuas telas e textos são lindos!!!
Bom fazer parte desses farelos amarelos,grãos de ouro,verniz,maracujá....Borboletas,sementes...sementes de vida que vc espalha pelo universo azul. Parabéns,Ana! Lady Vania.
Simplesmente sem palavras....Maravilhoso...POsso sentir, mais não descrever o que sinto... Achei seu cantrinho e com certeza voltarei mais veezs... beijos
ana, sua página azul, sua poesia azul e suas telas azuis me deixam leve e silenciosa. encontro tantas referências poéticas em sua poesia.A simbologia da ana e sua mistura de cor-palavra+ palavra imagem... ( eu que amo tanto o azul, me banho em sua página, para mim, é como chegar aos poucos no mar azul de águas mornas. eu vou entrando calmamente e qdo olho para os lados só sinto o mar de sua palavra-imagem e respiro uma certa brisa suave,restauradora,mas ao mesmo tempo carregada de uma saudade de não sei-o-quê... E rio diante do meu espanto pelo azul, pelas telas, pela poesia.) sua poesia é um mar.
25 comentários:
você sempre um arco-íris!
bjo!
Acho que encontrei o grande benfeitor da humanidade.
Encontrei-me hoje “Tocam sinos” com o homem dos pés descalços, seja qual for a base histórica que se me apresenta, acatou-me vontade de fugir. Pareceu-me, a principio, não vê-lo, mas quando vinha ao longe, por sua sombra esfarelada e azul, sabia tratar-se de tal pessoa, pois assim são os que lhe parecem os que de lá vêm. “Tocam sinos”. Hoje, pensei, mesmo ao longe me vê pois flutuava uma orla oriental em seu rosto e a alegria de saber que daqui eu o olhava, com vergonha, refutatório. Lá vem ele “Tocam sinos” e trás na alma restos de um desejo, anteriores a nossa amizade. Sendo homem ou mulher, porque lembrou-se de mim a esta tal distância? Não seria pois motivo de idade que de longe não avistasse, já que vinha chegando de fora, esse, aqui, velho amigo? São rosadas as migalhas da lembrança feliz só porque algumas deusas criaram motivos para terem suas belezas julgada por tal pastor? “Tocam sinos” e sonhos violetas é dificil de se achar o que dizer então de poeiras estelares azuis nas vestes pictóricas de Ticiano, pela mão de uma artista encarnada, relatado antes em "Assunção da Virgem", considero-o por isso “Tocam sinos”. No intervalo de sua chegada, que muito pouco durou e estranhamente demonstrava sensualidade e uma luminosidade quente, pois apesar de tal idade funcionam bem tais pernas, cintilavam uns sentidos soltos revelando a personalidade de seus modelos em com cores e farelos de luas e letras... Não estava ele muito bem em sua casa. Ticiano, Ticiano! Deixe a pintora pintar, seu tempo já passou, já que o amor vem de longe, cresce no regaço do propício, chora quando liberta e ri quando se vai. “Toque o sino, Ticiano”
Há dias em que a gente acorda para a vida
qual borboleta pequenina, recém nascida:
anda, sonha e vibra, começa e pára
deixa o dia todo passar sem fazer nada,
e sente vontade grande de amar, mas o tempo
passa e fica sempre no mesmo começar.
Há dias em que a gente acorda para voar.
(Célia Lamounier)
Super beijo, Ana!
restos de desejos rosados
migalhas de sonhos violetas
poeiras estelares azuis...
Ah, o desejo, esse multicolorido inacessível...
... e os instantes vão se enchendo daqueles retratos, fragmentos de quimeras mil e etc. Na gaveta da memória, as mãos acariciam a textura do sentimento puro. O que fazer disso tudo? Beber o antídoto eterno da reconstrução de si para depois quem sabe...
Querida, densas palavras as tuas!
Beijos
Por aqui, hoje, algum peso de nuvem me deixou perto do chão, mas nem por isso deixo de vagar nos azuis da tua alma que flui em cores, letras e sentidos tão leves e livres.
Beijos noturnos.
poeiras estelares são muito poéticas..sempre me perco nesta imagem.. rs, um beijo e bom fim de semana
dos farelos
viemos
aos farelos
tornaremos
beijo!
Acho que encontrei o grande benfeitor da humanidade.
Encontrei-me hoje “Tocam sinos” com o homem dos pés descalços, seja qual for a base histórica que se me apresenta, acatou-me vontade de fugir. Pareceu-me, a principio, não vê-lo, mas quando vinha ao longe, por sua sombra esfarelada e azul, sabia tratar-se de tal pessoa, pois assim são os que lhe parecem os que de lá vêm. “Tocam sinos”. Hoje, pensei, mesmo ao longe me vê pois flutuava uma orla oriental em seu rosto e a alegria de saber que daqui eu o olhava, com vergonha, refutatório. Lá vem ele “Tocam sinos” e traz na alma restos de um desejo, anteriores a nossa amizade. Sendo homem ou mulher, porque lembrou-se de mim a esta tal distância? Não seria pois motivo de idade que de longe não avistasse, já que vinha chegando de fora, esse, aqui, velho amigo? São rosadas as migalhas da lembrança feliz só porque algumas deusas criaram motivos para terem suas belezas julgada por tal pastor? “Tocam sinos” e sonho violeta é difícil de se achar o que dizer então de poeiras estelares azuis nas vestes pictóricas de Ticiano, pela mão de uma artista encarnada, relatado antes em "Assunção da Virgem", considero-o por isso “Tocam sinos”. No intervalo de sua chegada, que muito pouco durou e estranhamente demonstrava sensualidade e uma luminosidade quente, pois apesar de tal idade funcionam bem tais pernas, cintilavam uns sentidos soltos revelando a personalidade de seus modelos em e com cores e farelos de luas e letras... Não estava ele muito bem em sua casa. Ticiano, Ticiano! Deixe a pintora pintar, seu tempo já passou, já que o amor vem de longe, cresce no regaço do propício, chora quando liberta e ri quando se vai. “Toque o sino, Ticiano”
Olá.
Lindo teu blog!
Belo poema!
Beijos!
Noosa!!! Muito lindo seu espaço, adorei. Vou indicá-lo nas minhas páginas.
Beijabrações & sucesso!!!!!
www.luizalbertomachado.com
http://www.youtube.com/luizalbertomachado
...e a recolher farelos assim, sigo vivendo. É a vida. Nem sempre como gostaria, apenas vivida.
Ler você é doce prazer. Obrigada.
beijos querida,
Oi moça...
Nossa! Que sensibilidade gostosa nessa noite de chuva pelas esquinas... Quase me perdi em seus versos.
Abraços
A leveza das tuas palavras soam como bálsamo para a alma. Diáfanos farelos. Lindos. Beijos
amiga-arco-íris-paleta-cor-mágica-mistura-farelo,
postei nova poesia em meu blog, celebrando uma raiva q senti um dia.
qdo puder, confira!
bjo!
Olá!
poemas sempre lindos! Gosto dessas coisas estelares!
Abraço
Os poemas trazem sempre, lá dentro, pessoas famintas, porque será?
Beijo
Paulo
so far... so farelos... farelos de ligação...
Obrigada pelos teus comentários em meu blog e também pelas dicas com relação à ortografia. É, eu digito muito rápido e, infelizmernte, acabo permitindo que erros banais[mas que comprometem] passem desapercebidos!
Uma ótima semana..
E em tempo:
Tuas telas e textos são lindos!!!
[almadomeusonho.blogger.com.br]
A alma se esfarelando no tempo!
Tanto tempo sem vir aqui!!
Beijus
Poetisa Azul,
Bom fazer parte desses farelos amarelos,grãos de ouro,verniz,maracujá....Borboletas,sementes...sementes de vida que vc espalha pelo universo azul.
Parabéns,Ana!
Lady Vania.
Farelos de Lua que trazem sensações a minha pele nua...
Beijos
Aproveite, então, querida :o)
beijos e obrigada pelas visitas carinhosas ao Fina Flor.
Seja sempre muito bem vinda ao canteiro!! Gente fina, sensível, elegante e sincera é sempre bem vinda por lá...
beijocas,
MM
Simplesmente sem palavras....Maravilhoso...POsso sentir, mais não descrever o que sinto...
Achei seu cantrinho e com certeza voltarei mais veezs...
beijos
ana, sua página azul, sua poesia azul e suas telas azuis me deixam leve e silenciosa. encontro tantas referências poéticas em sua poesia.A simbologia da ana e sua mistura de cor-palavra+ palavra imagem...
( eu que amo tanto o azul, me banho em sua página, para mim, é como chegar aos poucos no mar azul de águas mornas. eu vou entrando calmamente e qdo olho para os lados só sinto o mar de sua palavra-imagem e respiro uma certa brisa suave,restauradora,mas ao mesmo tempo carregada de uma saudade de não sei-o-quê... E rio diante do meu espanto pelo azul, pelas telas, pela poesia.) sua poesia é um mar.
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