Linda homenagem, Ana. Mas muito merecida. Sou tão desligada que várias vezes estive a ponto de perguntar a você de quem seriam essas imagens incríveis do Ânkoras & Asas. Agora já sei. Meu queixo caiu, de pura admiração. Um beijo - ou melhor, um mosaico de beijos. PS: Posso usar imagens suas, com o devido crédito, em ilustrações para postagens?
Vc merece a homenagem, pq seus versos são pinturas e suas pinturas são versos, q retratam aquilo que é: BELA. Seu mundo é o de uma fada. Seu pincel, um condão. Acho que não existe, é uma pintura, uma personagem.
Um ou dois Poliedros de cristal Você é musa divina de robustez. Estou desvencilhando-me de compromissos terrenos, para vir a encontrá-la no âmbito do que chamamos de arte, se não debruçado sobre sua carne azul previnca a saborear seus olhos de olho-de-boi, determinados e imperiais, pelo menos olhando você passar, ao longe, segurando tintas, lavando pincéis, negociando estrelas. Você é Deusa de frascário. Estou aqui com minhas idéias e meus afazeres e, entre um descanso e outro, sonho. Sonho que me pinta o rosto com apenas um toque dos dedos na tela, sonho que me fala de alguém, sonho, estupefato, ao ouvi-lá dizer-me que não sonho e que aquele retrato que me apresenta sou eu vivo de antes, também, do aqui e, quem sabe, do porvir. Você é mulher vegetal de fraterna pureza e transparência em poliedro. Estou andando e conferindo os passos. Um exercício do presente. Cambaleio, ando a bordejar. Não por fraqueza mas em busca da experiência, pendo para um lado e para o outro fingindo movimentos sem equilíbrio, gracejando com a estabilidade. Dou pulinhos compassados como quando era criança nas vizinhanças barrentas de Engenheiro Goulart. Espanto um cachorro bonzinho, dissimulando-me de monstro fingido, balançando as mãos no ar, oscilando daqui para ali e só pensando em você. Quando paro e respiro ocupo-me de acender velas para as boas almas do cruzeiro, que fica ali no fim da rua e que serve muito bem para congregar esperanças. Você é espelho biselado donde atento a me ver, sob efeito de algo dito anteriormente, buscando procedência. Ah! essa luz.
9 comentários:
Linda homenagem, Ana. Mas muito merecida. Sou tão desligada que várias vezes estive a ponto de perguntar a você de quem seriam essas imagens incríveis do Ânkoras & Asas. Agora já sei. Meu queixo caiu, de pura admiração. Um beijo - ou melhor, um mosaico de beijos.
PS: Posso usar imagens suas, com o devido crédito, em ilustrações para postagens?
Oi, Ana pessoamigalinda, mais uma vez por aqui apreciando seu maravilhoso espaço.
Beijabrações
www.luizalbertomachado.com.br
é sempre bom ter o reconhecimento que merecemos, faço das palavras dela, as minhas também.
rs. muito legal a coincidência, do verdade, valeska.
fico por aqui, um abraço! =]
verde* (correção)
fui lá e uivei!!!
amiga kaminski sabe penso que somos bem metafísicos...
gosto da sua obra, da sua produção.
beijabraço e muita luz e saúde.
p.s. escutando santana deus da guitarra maia, asteca?
Ana:
Poesia sublime.
Vc merece a homenagem, pq seus versos são pinturas e suas pinturas são versos, q retratam aquilo que é: BELA.
Seu mundo é o de uma fada. Seu pincel, um condão. Acho que não existe, é uma pintura, uma personagem.
Beijo,
elson
Um ou dois Poliedros de cristal
Você é musa divina de robustez. Estou desvencilhando-me de compromissos terrenos, para vir a encontrá-la no âmbito do que chamamos de arte, se não debruçado sobre sua carne azul previnca a saborear seus olhos de olho-de-boi, determinados e imperiais, pelo menos olhando você passar, ao longe, segurando tintas, lavando pincéis, negociando estrelas.
Você é Deusa de frascário. Estou aqui com minhas idéias e meus afazeres e, entre um descanso e outro, sonho. Sonho que me pinta o rosto com apenas um toque dos dedos na tela, sonho que me fala de alguém, sonho, estupefato, ao ouvi-lá dizer-me que não sonho e que aquele retrato que me apresenta sou eu vivo de antes, também, do aqui e, quem sabe, do porvir.
Você é mulher vegetal de fraterna pureza e transparência em poliedro. Estou andando e conferindo os passos. Um exercício do presente. Cambaleio, ando a bordejar. Não por fraqueza mas em busca da experiência, pendo para um lado e para o outro fingindo movimentos sem equilíbrio, gracejando com a estabilidade. Dou pulinhos compassados como quando era criança nas vizinhanças barrentas de Engenheiro Goulart. Espanto um cachorro bonzinho, dissimulando-me de monstro fingido, balançando as mãos no ar, oscilando daqui para ali e só pensando em você. Quando paro e respiro ocupo-me de acender velas para as boas almas do cruzeiro, que fica ali no fim da rua e que serve muito bem para congregar esperanças.
Você é espelho biselado donde atento a me ver, sob efeito de algo dito anteriormente, buscando procedência. Ah! essa luz.
Belo-!
Simplesmente Lindo!!!!!!!!!!
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