Asas ariscas
riscam o blue
cintilam olhos
verdes abismos
sons de silêncio
espiam suspiram
sonhos violáceos...
Asas afoitas
fiam inventam
linhas e laços
pontes no espaço
batem à porta
da alma fechada
para balanço...
Almas aladas
voam flutuam
choram encantam
fluem mergulham
riem desvendam
novos caminhos
assimetrias
no alyzarim...
*Poema dedicado à artista Kity Amaral, dona de uma "alma de beija-flor", conforme a poeta Célia Musilli...
3 comentários:
Asas são sempre exceção. Sobrenatural ilimitado. Âncoras, uma necessidade desnecessária.
Abraços!
Ana Luisa K.,
fico muito lisonjeada
de te ins-pirar.
Beijos
[fruto suspenso
a que susto pertenço?
Leminski]
Almas coloridas e aladas
ins-piram pintores e poetas
por toda a eternidade azul,
respingada de alyzarim, sweet Kity!
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