Exercícios poéticos, apaixonados e patéticos: pequenos mergulhos e vôos, para compartilhar...
18 de fev. de 2007
...redemoinhos...
...Folhas flutuantes desvendando caminhos perfuram pensamentos esvoaçam dançam à deriva deitam e pegam onda nos ventos beijam o chão e as flores canta-rolam sussurram segredos e voam nos redemoinhos nas brisas e abismos driblando contra-tempos...
8 comentários:
Anônimo
disse...
Ao ler lembrei de você... Leia devagar... a imagem merece a preguiça do olhar! No mistério do sem-fim equilibra-se um planeta. No planeta, um jardim. No jardim, um canteiro. No canteiro uma violeta. Sobre ela, o dia inteiro. Entre o planeta e o sem-fim, a asa de uma BORBOLETA!
8 comentários:
Ao ler lembrei de você...
Leia devagar... a imagem merece a preguiça do olhar!
No mistério do sem-fim
equilibra-se um planeta.
No planeta, um jardim.
No jardim, um canteiro.
No canteiro uma violeta.
Sobre ela, o dia inteiro.
Entre o planeta e o sem-fim,
a asa de uma BORBOLETA!
É belíssimo este poema da Cecília, sim!... Vale a pena saboreá-lo, devagar e delicadamente, muitas vezes!...
Legal...você concorda com a beleza do dito e do não-dito?
Muito bom tudo aqui.
A beleza mais delicada está nas entrelinhas...
muito bom trabalho pintura tecidos,vamos nos falando,entrou no desafio literario da unisinos? estou lá ...vamos...
Concordo com a delicadeza da beleza nas entrelinhas... por isso curto mais os não-ditos... lembra do meu gostar platônico?
Abraço!
...Talvez a suprema delicadeza, força e fortuna, beleza estejam exatamente no desvendar o não-dito, no desnudamento e compreensão do inter-dito...
...Afinal, a iluminação ou "insight" acontece a partir de um des-vendamento, quando a ilusão se des-faz...
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