Exercícios poéticos, apaixonados e patéticos: pequenos mergulhos e vôos, para compartilhar...

27 de jun. de 2006

entrelugar


Entre Ânkoras e Asas, tentando me equilibrar, sem tirar os pés do chão nem as asas do céu, as antenas no ar....

26 de jun. de 2006

Revoadas...


Voar e revoar, reaprendendo a bordar com fios de luz e emoções cintilantes, passear nos labirintos redescobrindo saídas, reinventando as asas, as danças, os movimentos, sem temores de se dissolver no espaço ou no tempo, amar com alegria e liberdade intensa, compondo matizes em misturas de alados amores, sem medo de se perder, crescendo e sorrindo diante das diferenças, desenhar e pintar novos riscos nos sonhos bordados, revoar, revoar, revoar...

23 de jun. de 2006

Entre sonhos e pesad-elos


Adormeci... me apaixonei... sonhei entre as estrelas e acreditei em sereias, vivi um conto-de-fadas... entrei sem querer no espaço dos pesadelos... ansiei por reencontrar a doçura do sonho... despertei angustiada entre lágrimas amargas... mas sonho acordada, insistindo em crer no bem-querer profundo que enlaça almas aladas!!! Contudo... que seja eterno enquanto dure!

17 de jun. de 2006

Sonhos...


Entre âncoras e asas, experimento tua agridoçura e redescubro o tanto de sonho que existe naquilo que creio ser concreto, o tanto de delírio naquilo que acredito ser real... Vejo-me a sonhar, e despertar, entre lágrimas, mas sei que, qualquer dia, qualquer noite, despertarei novamente entre flores e sorrisos, e redescobrirei que às vezes os sonhos se realizam...

9 de jun. de 2006

Memórias...


Te procurando, te espero... e permaneço sonhando... navego no mar do tempo... te encontro no espaço... reinventando estrelas... abrindo novos caminhos... nossa secretas moradas... de lírikas-almas-aladas... desejos-doces-intensos... e leves-densas-memórias... no entrecruzamento... de doidivanas histórias...
Te entendo-e me espanto... com a dose (extra)de encanto... que vibra e arde em meu peito... e anseio sentir em teu pulso... me lembro do nosso salto... dos vôos, viagens, vertigens... do vinho e mel na bagagem... das ousadias felizes!.. da cristalina-doçura-irrestrita... prazeres-sonhos-proliferantes... constelações delirantes...no abismo dos teus olhos...radiosos-radiantes...da insensatez alizarim...que garantia a saúde-azul...e restaurava tuas asas lylases... nos permitindo provar...de delícias doidivinas-fugazes...

8 de jun. de 2006

Doid-divinas...


Perco-me entre espirais e linhas, ondulações e movimentos, tentando decifrar teu ser, indevassável... Procuro-me em ti, encontro reflexos de luzes douradas, prata enluarada, nas rosadas auroras radiantes, em poentes outonais... Recolho-te em minhas asas, em minha alma,transporto teu coração essencialmente vibrante até o céu salpicado de estrelas para que vejas de lá o mundo pintado de azul-noite, os mares cintilantes e, assim, sempre de novo acredites que podes, natural e lyndamente, voar!....

7 de jun. de 2006

Doidiv-anas


Deixar verter este afeto sobre a textura da tela, desaguar em inundações de sonhos, correr em teus e meus rios, cachoeiras, cantantes ou risonhos ribeirões... deixar o amor molhar os mares no azul-turquesa, nas ondas dos eus reinventados, nos caminhos tantas vezes tecidos, tingidos, nos fios desemaranhados, trançados, realinhados, nos nós que nos confundem, misturam, entrelaçam...
Muitas vezes mortificada, metamorfoseada, incessantemente renascida, deixo-me escorrer, doidiv-anas, transformada em tintas coloridas, deslizo em pinceladas fluidas, manchada e desmanchada em luz e sombra, opacidade e transparência, revivo em viagens trans-lúcidas ou lírikos delírios... conduzindo as águas de minh´alma abissal pelos desfiladeiros e labirintos íntimos até encontrarem novos lugares em desenhos de asas e espirais, olhos e caracóis, conchas e pergaminhos, abrindo outros caminhos por onde possa transitar livremente esta emoção...