Exercícios poéticos, apaixonados e patéticos: pequenos mergulhos e vôos, para compartilhar...

3 de ago. de 2011

Amor Azul...


No teu amor por mim há uma rua que começa
Nem árvores nem casas existiam
antes que tu tivesses palavras
e todo eu fosse um coração para elas
Invento-te e o céu azula-se sobre esta
triste condição de ter de receber
dos choupos onde cantam
os impossíveis pássaros
a nova primavera
Tocam sinos e levantam vôo
todos os cuidados
Ó meu amor nem minha mãe
tinha assim um regaço
como este dia tem
E eu chego e sento-me ao lado
da primavera

(Ruy Belo)



* IMAGEM: ANA LUISA KAMINSKI pintando em seu atelier.

9 comentários:

Anônimo disse...

Ai, tocou lá no fundo.

Me soou familiar. Conheço um amor destes.

Beijos Analuka

Mar Arável disse...

Boa memória

de verão

Cristina disse...

Lindo Ana, como você! abraços!!!

Arnoldo Pimentel disse...

Um lindo poema.parabéns pela postagem.Beijos

Luciana Marinho disse...

muito delicado o amor assim e nós também... beijos, querida analuz!!

Natty disse...

Anaaaa, quanto tempo!!!
Te adicionei no orkut mas você ainda não aceitou. O meu outro foi desativado pelo google.

Saudades de você! Sempre lembro da sua pessoa nas minhas aulas de Linguagens da Arte.

Beijos

Natty disse...

Eu tentei te adicionar foi no ORKUT, não no FACEBOOK. Eu nem tenho facebook, não gosto. rsrs

Mas eu pouco acesso o orkut, é mais fácil comunicarmos por e-mail: sambamenina@bol.com.br

Saudade,
Beijos

Mephisto, ein Teufel mit einen Zauberflöte disse...

A beleza da arte, o cheiro de primavera, o advento de um amor. O lume incandescente de uma paixão sazonal. Pensamentos, tempestades, ideias. Torno a visitá-la, pelos bons tempos.

Saudações de minha alcova.

Anônimo disse...

~ Maravillosa ~